Pessoal,
pra quem não sabe o Sérgio Dias é um músico famoso. Líder da Banda Mutantes. Ano passado descobri q ele mora no meu condominio!!!!
e esse ano fiz um trabalho na escola sobre 1968. Olha só a entrevista que fiz com ele!!! e depois eu ainda fui no ensaio da banda!!!! viu q d+??
Entrevista
Ping-pong-Sérgio Dias / Mutantes
Por: Julia e Lívia (aluna da escola)
P: Como foi participar do movimento tropicalista?
Sergio Dias: Foi a coisa mais importante que aconteceu na minha vida, foi um grande acontecimento. O Tropicalismo foi um movimento que modernizou não apenas a música brasileira, mas também a cultura em geral no Brasil. A música sofreu uma tremenda sacudida.
P: O que mais te marcou na Tropicália?
SD: A Tropicália me transformou no que eu sou hoje: um cara que defende a liberdade acima de tudo.
P: O que te levou a participar do movimento tropicalista?
SD: A música, minha grande paixão, me levou a fazer parte da Tropicália. Ainda hoje continuo em contato com quase todas as pessoas que participaram daquele movimento transformador.
P: Você gostou de participar do Festival de Música promovido pela TV Record, em São Paulo, em 1967? E por quê?
SD: Sim, gostei muito. O público era bastante participativo e fez com que os Mutantes ficassem mais conhecidos no Brasil e também no mundo. Tocamos “Domingo no Parque”, com Gilberto Gil. E aquela apresentação entrou para a história da música brasileira.
P: Para você, o que foi a Tropicália?
SD: A Tropicália não foi... Ainda é! Vocês crianças e jovens são os novos tropicalistas. E eu ainda continuo um tropicalista.
P: Em sua opinião, qual é a importância da música?
SD: A música é muito importante para todas as pessoas e em todo o mundo. Ela tem o poder influenciar as pessoas, transformá-las. Tem gente que gosta de música clássica, mas não gosta de rap – mesmo que nunca tenha ouvido esse tipo de música. Mas se a gente não ouvir todo tipo de música, nós não saberemos identificá-las e, assim, nem saberemos do que gostamos de verdade.
P: Você compôs alguma música especialmente para os festivais de música nos anos 1960 ou contra a ditadura militar?
SD: Não. Os Mutantes só começaram a compor músicas a partir do Festival Internacional. (III FIC, Festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1968). Letras de músicas que ficaram famosas desde àquela época, como “Domingo no Parque” e “Panis et Circenses” são do Gilberto Gil. A banda Mutantes compôs os arranjos musicais. Naquele festival, em 1968, os Mutantes acompanharam Caetano Veloso na histórica apresentação da música “É Proibido Proibir”.
P: De onde surgiram os Mutantes?
SD: Éramos todos amigos daqui de São Paulo. Eu tinha menos de 13 anos. (A banda foi formada inicialmente em 1966 pelo baixista, pianista, cantor e compositor Arnaldo Baptista, irmão de Sérgio Dias; o guitarrista, vocalista e compositor Sérgio Dias; e pela cantora e compositora Rita Lee.)
P: Como vocês escolheram o nome da banda?
SD: Estávamos todos lendo um livro de Stefhan Wull, chamado “A Cadeia dos Sete”. É um livro de ficção científica que fala muito em mutantes. Esse livro inspirou o nome da banda.
P: Qual a influência que a Tropicália deixou no Brasil?
SD: Quarenta anos depois do movimento tropicalista vocês estão aqui querendo saber o que tanto aconteceu no mundo em 1968, o que tanto o transformou naquela época. A influência daquele tempo ainda permanece viva – não é à toa que vocês estão fazendo essa entrevista...
P: O que você achou da posição que a ditadura militar tomou no Brasil e no mundo?
SD: Houve um golpe da direita em várias partes do planeta, começando nos Estados Unidos e depois seguindo para muitos países. O Brasil não ganhou nada com a ditadura militar. Ao contrário, perdeu muito. Foi uma batalha pelo poder, que gerou muita coisa ruim, como a corrupção.
P: Você poderia resumir o que foi o ano de 1968?
SD 1968: Um ano muito importante para todos. O ano que explodiu!
p=pergunta
sd=Sérgio Dias
pra quem não sabe o Sérgio Dias é um músico famoso. Líder da Banda Mutantes. Ano passado descobri q ele mora no meu condominio!!!!
e esse ano fiz um trabalho na escola sobre 1968. Olha só a entrevista que fiz com ele!!! e depois eu ainda fui no ensaio da banda!!!! viu q d+??
Entrevista
Ping-pong-Sérgio Dias / Mutantes
Por: Julia e Lívia (aluna da escola)
P: Como foi participar do movimento tropicalista?
Sergio Dias: Foi a coisa mais importante que aconteceu na minha vida, foi um grande acontecimento. O Tropicalismo foi um movimento que modernizou não apenas a música brasileira, mas também a cultura em geral no Brasil. A música sofreu uma tremenda sacudida.
P: O que mais te marcou na Tropicália?
SD: A Tropicália me transformou no que eu sou hoje: um cara que defende a liberdade acima de tudo.
P: O que te levou a participar do movimento tropicalista?
SD: A música, minha grande paixão, me levou a fazer parte da Tropicália. Ainda hoje continuo em contato com quase todas as pessoas que participaram daquele movimento transformador.
P: Você gostou de participar do Festival de Música promovido pela TV Record, em São Paulo, em 1967? E por quê?
SD: Sim, gostei muito. O público era bastante participativo e fez com que os Mutantes ficassem mais conhecidos no Brasil e também no mundo. Tocamos “Domingo no Parque”, com Gilberto Gil. E aquela apresentação entrou para a história da música brasileira.
P: Para você, o que foi a Tropicália?
SD: A Tropicália não foi... Ainda é! Vocês crianças e jovens são os novos tropicalistas. E eu ainda continuo um tropicalista.
P: Em sua opinião, qual é a importância da música?
SD: A música é muito importante para todas as pessoas e em todo o mundo. Ela tem o poder influenciar as pessoas, transformá-las. Tem gente que gosta de música clássica, mas não gosta de rap – mesmo que nunca tenha ouvido esse tipo de música. Mas se a gente não ouvir todo tipo de música, nós não saberemos identificá-las e, assim, nem saberemos do que gostamos de verdade.
P: Você compôs alguma música especialmente para os festivais de música nos anos 1960 ou contra a ditadura militar?
SD: Não. Os Mutantes só começaram a compor músicas a partir do Festival Internacional. (III FIC, Festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1968). Letras de músicas que ficaram famosas desde àquela época, como “Domingo no Parque” e “Panis et Circenses” são do Gilberto Gil. A banda Mutantes compôs os arranjos musicais. Naquele festival, em 1968, os Mutantes acompanharam Caetano Veloso na histórica apresentação da música “É Proibido Proibir”.
P: De onde surgiram os Mutantes?
SD: Éramos todos amigos daqui de São Paulo. Eu tinha menos de 13 anos. (A banda foi formada inicialmente em 1966 pelo baixista, pianista, cantor e compositor Arnaldo Baptista, irmão de Sérgio Dias; o guitarrista, vocalista e compositor Sérgio Dias; e pela cantora e compositora Rita Lee.)
P: Como vocês escolheram o nome da banda?
SD: Estávamos todos lendo um livro de Stefhan Wull, chamado “A Cadeia dos Sete”. É um livro de ficção científica que fala muito em mutantes. Esse livro inspirou o nome da banda.
P: Qual a influência que a Tropicália deixou no Brasil?
SD: Quarenta anos depois do movimento tropicalista vocês estão aqui querendo saber o que tanto aconteceu no mundo em 1968, o que tanto o transformou naquela época. A influência daquele tempo ainda permanece viva – não é à toa que vocês estão fazendo essa entrevista...
P: O que você achou da posição que a ditadura militar tomou no Brasil e no mundo?
SD: Houve um golpe da direita em várias partes do planeta, começando nos Estados Unidos e depois seguindo para muitos países. O Brasil não ganhou nada com a ditadura militar. Ao contrário, perdeu muito. Foi uma batalha pelo poder, que gerou muita coisa ruim, como a corrupção.
P: Você poderia resumir o que foi o ano de 1968?
SD 1968: Um ano muito importante para todos. O ano que explodiu!
p=pergunta
sd=Sérgio Dias
